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quinta-feira, 24 de junho de 2010

PARABÉNS MINHA TERRA


Procissão em homenagem ao centenário da Freguesia de Canguçu - 31 de janeiro de 1912.


Canguçu...minha linda Canguçu!
As imagens de teu passado são realmente emocionantes!
Será que existe maior beleza e lugar mais acolhedor ou é apenas o meu coração canguçuense que bate mais forte quando vejo imagens tão lindas de teu passado, de teu presente ou quando vislumbro teu futuro, como filho orgulhoso de todas as conquistas do pai.
Não raras vezes me sinto como um pássaro enorme, que te abraça com asas fortes, minha terra, e então por minutos esqueço que existem outros canguçuenses que também te amam e finjo que és só minha, " Magnífica dos cerros".
Tenho orgulho de ter nascido aqui, tenho orgulho de conhecer um pouco de tua História e poder conta-la.

Parabéns Canguçu pelos 153 anos de História!

Nossa Senhora da Conceição te abençoe e conserve tua grandeza e a paz de teus filhos!

PASSOS NA CALÇADA

EU HOJE ME QUEDO TRISTE,
COM O CORAÇÃO CHEIO DE SAUDADE DE TANTAS VIDAS...
VIDAS QUE ANDARAM POR ESTAS CALÇADAS
QUE FALARAM,CANTARAM,SORRIRAM E CHORARAM...
VIDAS QUE AMARAM E SIMPLEMENTE PASSARAM,
ALGUMAS APRESSADAS,SEM OLHAR PARA OS LADOS,
SEM FAZER AMIGOS,SEM DEIXAR MARCAS...
E OUTRAS...VIDAS TÃO DOCES,TÃO AMIGAS,
VIDAS QUE DEIXARAM MARCAS DE SORRISOS,
DE CONSELHOS,DE BONDADE,DE JUSTIÇA
E DE AMOR.
TODAS AS VIDAS QUE PASSARAM
NESTA CALÇADA ME FAZEM FALTA...
TODAS ELAS ERAM PARTE
DESTA MINHA VIDA E
DE UMA FORMA OU DE OUTRA,
A QUALQUER MOMENTO ME VEM À MENTE.
VIDAS ETERNAMENTE AMADAS OU ANÔNIMAS,
SÃO HOJE SIMPLESMENTE PASSOS
NA CALÇADA DAS MINHAS LEMBRANÇAS.


COM ETERNAS SAUDADES DE TODOS OS CANGUÇUENSES QUE PASSARAM PELA MINHA CALÇADA, ESPECIALMENTE DE ESPÍRITOS TÃO AMADOS: MEUS PAIS ANTONINHO E NEIFA, MEUS AVÓS OTACÍLIO E JACY E MEUS TIOS LEILA E BETO.

CANGUÇU À SOMBRA DO CERRO GRANDE


A elevação hoje conhecida como Cerro Grande, a seis quilômetros da cidade de Canguçu, próxima a Canguçu Velho. No século 17, quando as lonjuras das regiões meridionais do Brasil eram disputadas pelos reinos de Espanha e Portugal, os indígenas que habitavam a serras de tapes identificavam aquele acidente geográfico, com cerca de 500 metros de altura. No alto deste cerro foi construído, em 1889, um marco da Carta Geral da República. Dele se divisam, a olho nu os Três Cerros de Pelotas, a Cordilheira de Encruzilhada do Sul, o Pedregal de Piratini, o Cerro Chato do Herval e a Serra Mariana Pimentel, próxima de Pedras Brancas, hoje Guaíba.
O início do povoamento de Canguçu coincidiu com o término das hostilidades fronteiriças entre Espanha e Portugal, no fim do século 18. Em 1799, 140 moradores da região dirigiram ao governador Sebastião Xavier da Veiga Cabral da Câmara uma petição requerendo a concessão do rincão para erigir a capela e fundar a povoação. Quatro dias depois, a permissão foi concedida, com a ressalva de que enquanto não se formasse uma irmandade legalmente constituída, cabia ao cura e a dois homens bons do lugar a administração dos terrenos. Em janeiro de 1800, era lançada a pedra fundamental da capela Nossa Senhora da Conceição. Ergueram-se as casas quase imediatamente e logo florescia uma povoação de tamanho considerável e bem organizada.
A Lei Provincial no 340, de 28 de janeiro de 1857, criava o município que, em 27 de junho, há 150 anos, era instalado oficialmente.


FONTE: Arquivo - Museu Municipal Capitão Henrique José Barbosa